quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Galeria de Fotos

  • A paisagem em risco de Movimentos de massa devido ao declive:













Tal como mostram as fotos, a paisagem apresenta um declive propicio á ocorrencia de movimentos de massa.
Neste caso concreto na paisagem com um acentuado declive encontram-se construidas habitações que tal como a paisagem e devido a condições favoraveis á ocorrência de movimentos de massa, encontram-se em risco geológio, assim como os habitantes de toda a encosta da Serra da Caramulo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Galeria de Fotos

Como tinhamos dito anteriormente, a nossa atenção iria estar um pouco mais centrada para a Serra do Carmulo, por esta estar tao proxima de nos.
Na no Calvalhal da Mulher (Aldeia da Sara) podemos verificar que existem inumeras habitações em zonas de risco geologico, onde é possivel a ocorrencia de movimentos de massa, colocando as habitações e respectivos habitantes em risco.





Nesta sequencia de fotos é possivel observar que a habitação em causa de encontra numa zona de declive acentuado, que devido a inumeros factores, tais como a pluviosidade intensa, incêndios, ... podendo o terreno em causa sofrer um movimento de massa, colocando os proprietários da habitação em risco.

Classificação de Movimentos de Massa

São apresentadas várias classificações para os fenomenos de movimentos de massa,
variando o detalhe em relação à distinção entre os tipos existentes. A classificação,
conforme IPT, 1989, deve atender não só a finalidades científicas mas práticas também
como, por exemplo, determinar áreas de risco a fim de auxiliar planos de defesa civil.
Segundo Chorley, os movimentos de massa podem ser classificados de acordo com a direção em:
  • Diagonais: movimentos semelhantes aos laterais (citados abaixo), mas com maior participação da força gravitacional, pois ocorrem independente de zonas de contato entre materiais e de lubrificação. Tem-se nesta categoria movimentos lentos (rastejamentos da porção superior do manto de regolito) e movimentos de maior velocidade. É observado por inclinação de árvores e postes, por exemplo.
  • Laterais: originados por lubrificação de zonas de contato solo/rocha ou material plástico depositados sobre material não plástico. A situação de alta viscosidade leva a uma menor mobilidade do material transportado. Assim como a queda de blocos, são movimentos rápidos.


*Tipos movimentos de massa:
A – diagonais (rastejamento),
B – laterais(deslizamento),
C – verticais (queda de blocos).
As setas indicam a direção dos
movimentos.

Variáveis Condicionantes de Movimentos de Massa

a) Clima e Vegetação:


O papel do clima relaciona-se, principalmente, com a precipitação e suas consequências sobre os processos morfogenéticos. Nos domínios morfoclimáticos tropicais, a elevada humidade provoca a saturação de água no solo que, por sua vez, favorece os movimentos de massa. A intensidade da chuva (dada em mm/hora) relaciona-se à energia cinética desta que, por sua vez, está relacionada à capacidade de erosão (potencial que um processo tem para causar
desagregação de material, como solo ou rocha). Com uma precipitação de água das chuvas prolongada, a infiltração é contínua, o que satura o solo, reduzindo a coesão do material da vertente e a resistência desse material à erosão, devido à expansão de cisalhamento em rochas ou contato rocha-solo e de interstícios do solo, o que favorece os deslizamentos.

A vegetação, de maneira geral, protege o solo de fatores que condicionam os
deslizamentos, como a compactação do solo pelo impacto de gotas de chuva e consequente
aumento de escoamento superficial, pois a cobertura vegetal intercepta as águas pluviais
reduzindo a energia cinética e favorecendo a infiltração, além de certos tipos de sistemas
de raízes conterem a erosividade por manterem a agregação do solo. Porém em regiões
tropicais húmidas, nem sempre isso ocorre. Nos períodos de elevada pluviosidade a água das
chuvas penetra entre as descontinuidades do dossel atingindo o solo, compactando-o,
gerando e/ou reativando ravinas e canais de primeira ordem, o que ocorrem especialmente
se não houver uma cobertura composta de flora de porte arbustivo.
Deve-se salientar que a vegetação pode actuar em alguns casos também como agente
erosivo, devido à desagregação mecânica provocada por certos tipos de raízes.


b) Geologia:

Com relação às condicionantes geológicas consideram-se as condições litologicas da área e as suas características estruturais. O tipo de rocha define a permeabilização e, portanto, o tipo de
drenagem e textura, além da resistência ao intemperismo. A presença de fraturas (tectónicas
ou resultantes de alívio de pressão) apresentam importantes pontos de descontinuidade e
menor resistência, constituindo-se em caminhos preferenciais à erosão e movimentos de
massa. Muitas destas continuidades são formadas pelo alívio de pressão, encontrando-se

afectadas pelo clima, por exemplo, o acumular de água nas fissuras de rochas, que em alguns casos solidifica e aumenta a fissura desagregando partes da rocha, o que pode causar deslizamento de blocos.



c) Ação Antrópica:

A ação antrópica destrutiva sobre a vegetação tem gerado e/ou acelerado processos
geomorfológicos de degradação, tornando estes mais intensos que os de deposição ou se
sobrepondo aos processos pedogenéticos.
Isso tem ocorrido de forma intensa devido tanto às actividades agrícolas quanto à urbanização, sendo que a instabilização de encostas tem sido agravada pela remoção das matas.
Sem esta interferência os processos de decomposição seriam mais rápidos que os de transporte,
devido a factores como a alta taxa de infiltração induzida pela humidade, temperatura do solo, acção bioquímica e intenso intemperismo
químico.
A desflorestação favorece o surgimento de áreas de escoamento devido à compactação causada pelo impacto das gotas no solo, já destacada anteriormente.
A abertura de estradas e outras obras em áreas de declive desfavorável e/ou que possuam
características geológicas e geomorfológicas sujeitas a deslizamentos aceleram estes processos.
Além disso, o tráfego de transporte pesado provoca vibrações que detonam processos de instabilização de encostas.
O papel das atividades antrópicas como indutoras de deslizamentos é muito significativo, sendo muito frequentes os deslizamentos em encostas ocupadas durante períodos de chuvas intensas. O volume de material removido e transportado por água das chuvas está relacionado com a densidade de cobertura vegetal e do declive, de forma que com a desflorestação, esses processos se tornam mais intensos, principalmente em pontos de alto declive.



d) Geomorfologia:

As condicionantes geomorfológicas incluem as formas de vertentes e as variáveis morfométricas, como a dissecação, declividade, aspecto, amplitude de relevo, etc.
A drenagem exerce papel fundamental sobre o modelamento do relevo (formas de vertentes e vales), sendo uma variável especialmente importante em regiões tropicais húmidas. A densidade de drenagem fornece a intensidade da dissecação do relevo.
A amplitude de relevo refere-se à variação de altura, em metros, dada pela diferença entre
as cotas máxima e mínima. Quando esta variação tem como cota mínima o nível de base
geral, tem-se a altitude. O fatiamento da altitude em intervalos de classe e sua representação
por cores fornece a hipsometria. A amplitude está relacionada ao encaixamento dos vales. Quanto mais elevado o valor da amplitude,
maior a energia cinética aplicada às vertentes e, consequentemente, maior é a capacidade de deslocamento de material, principalmente se associada a elevadas declividades e dissecação. Com relação à forma das vertentes, existem três tipos básicos: as formas côncavas, convexas e retilíneas. Estas formas encontram-se combinadas na natureza, gerando os demais tipos (côncavo-convexas, retilínea-convexas, etc.), como mostra a imagem.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Introdução

Ao longo deste trabalho vamos desenvolver o tema apoiando-nos principalmente na Serra do Caramulo.
Consideramo-nos cheios de sorte pois temos uma colega no nosso grupo, a Sara, cujos avós habitam no Carvalhal da Mulher (Caramulo).
Esta aldeia localiza-se na encosta da Serra do Caramulo, a 32 km de Viseu.
A Serra do Caramulo está situada no concelho de Tondela. É uma zona de montanha de origem granitica e xistosa. As urses e a carqueja predominam a sua flora. A serra é povoada por aldeias com casas e espigueiros em granito típicos desta região. Tendo sido esta zona povoada por romanos, ainda se podem encontrar alguns vestígios dessa época, como os trilhos de pedra.
E agora vamos apresentar-vos o Carvalhal da Mulher:




Sara: -Será que os meus avós vivem num local seguro?

vamos investigar...

Mas afinal o que significa zonas de vertente?
As zonas de vertente são locais de desnível da topografia terrestre, que podem ter um declive mais ou menos acentuado, encontrando-se muito expostas à acção intensa e rápida da erosão.


(Cabeço da neve - Caramulo)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Apresentação

Olá
Somos o grupo A5 :D Rolo, Serza, Helena e Sara e somos altamente. ^^
O nosso tema é Zonas de vertente (:S), mas era o único que sobrava e fomos a modos que forçados a ficar com ele de maneira a não levarmos 2 tiros na cabeça -.-
Devido a informações recentes, afinal o tema não é assim tão mau :')